Naturalmente, este novo hipercarro totalmente elétrico imita o esquema de cores preto e dourado visto no carro de corrida Lotus Type 72 do início dos anos setenta, as primeiras oito unidades desta edição especial já estão sendo construídas à mão em Hethel em Norfolk, Reino Unido, a sede global de design e fabricação de carros esportivos da Lotus, e são vendidos para clientes que receberão sua unidade no início de 2023.
Homenagem ao grande piloto de Fórmula 1
Apresentando o mundialmente famoso esquema de cores preto e dourado de 50 anos, o exterior deste Evija é pintado à mão e mostra vários recursos de design exclusivos criados especialmente para comemorar esta incrível colaboração entre Emerson Fittipaldi e Lotus, incluindo um vista plana do Type 72 gravada no teto de fibra de carbono exposta, enquanto uma assinatura genuína Fittipaldi é costurada à mão no painel, mas o detalhe mais emotivo de todos é o mostrador rotativo no painel de instrumentos central flutuante. Foi feito à mão a partir de alumínio Type 72 original reciclado, garantindo que uma peça genuína do icônico piloto de F1 faça parte de cada Evija Fittipaldi.
Durante a apresentação oficial em um dia de experiência única na vida no Hethel, o convidado de honra foi o próprio Emerson Fittipaldi, que disse: “É fantástico estar de volta ao Hethel para uma ocasião tão especial. Gostei muito de fazer parte deste projeto e tem sido uma experiência maravilhosa revelar o carro a alguns dos novos proprietários. Ter a oportunidade de pilotar o Evija Fittipaldi e meu carro vencedor do campeonato Type 72 de Fórmula 1 na pista de testes de Hethel foi uma experiência incrível.”
Oito exemplares sobreviventes do Type 72
O fato de que um total de todos os oito exemplares sobreviventes do Type 72 foram reunidos neste evento pela primeira vez na história, tornou óbvio que o mesmo número de carros Evija construídos para o primeiro adotante que colocou em seu pedido, Simon Lane, O diretor da Lotus Advanced Performance comentou: “A palavra ‘lenda’ é frequentemente usada em demasia, mas este projeto reuniu o hipercarro Lotus Evija, Emerson Fittipaldi, o carro de corrida Type 72 e a célebre herança da Fórmula 1 da nossa marca. Sem discussão, são quatro lendas legítimas, todas colaborando para entregar um hipercarro verdadeiramente único e uma estreia mundial que foi um verdadeiro momento de ‘beliscar-se’.”
Ele acrescentou: “A produção do Evija começou em Hethel, e esses oito carros são uma celebração muito especial deste momento importante em nossa história”.
A especificação sob medida do Lotus Evija Fittipaldi começa com seu acabamento de pintura exclusivo, que inclui sua designação escrita na carroceria em letras douradas na lateral da janela traseira. Complementando, estão rodas pretas e douradas ‘Type 72’ completas com trava central anodizada – vermelha no lado esquerdo do carro e verde no lado direito – bem como pinças de freio pretas e douradas. Decalques que celebram as vitórias do Type 72 na temporada de 1972 são apresentados na asa traseira ativa, enquanto um número 8 foi aplicado no pilar B. Fittipaldi correu com esse número em seu carro durante a temporada de 1972, inclusive por sua vitória no Grande Prêmio da Inglaterra. O emblema de nariz Lotus em carbono e dourado completa o estilo exterior.
Naturalmente, um esquema de cores semelhante teve que ser projetado para o interior, luxuoso e personalizado ao mesmo tempo, com acabamento em couro preto com belas costuras contrastantes douradas que são vistas em todo o cockpit, enquanto a linha do teto é outro toque exclusivo apenas para este limitado- modelo de edição, para realmente adicionar o toque final, as bordas da saída de ar, o botão giratório central, o botão start/stop e os pedais são todos acabados em uma deslumbrante cor dourada.
Clive Chapman, diretor administrativo, comentou:
“Emerson Fittipaldi e meu pai desfrutaram de um relacionamento muito especial, e seu sucesso espetacular foi um brilhante esforço de equipe dos dedicados designers e mecânicos da Team Lotus. Um dos pilotos mais admirados do automobilismo, é sempre emocionante quando Emerson se reúne com o Lotus Type 72, que ele descreve como o melhor carro que já pilotou.”
Ele acrescentou: “Reunindo o Lotus Evija, o Lotus Type 72, a pintura preta e dourada, e Emerson Fittipaldi, todos em comemoração à sua vitória no Campeonato Mundial 50 anos depois – preciso dizer mais?”
Desempenho do Lotus Evija Fittipaldi
Apesar de sua incrível potência e desempenho, o piloto permanece no centro da experiência do Lotus Evija, assim como foi para o Emerson Fittipaldi e o Type 72. As especificações técnicas e os números de desempenho do Lotus Evija Fittipaldi são realmente surpreendentes; mais de 2.000 cv o tornam o carro de produção em série mais potente do mundo, criando mais de 1.700 Nm de torque. O 0-62 mph (0-100 km/h) é completado em menos de três segundos, e 0-186 mph (0-300 km/h) leva nove segundos a partir de um arranque parado. A velocidade máxima limitada é de 350 km/h (217 mph).
Jenson Button testou o Evija e o Type 72 de Emerson na pista de Hethel.
De um campeão mundial para outro, no início da semana, Jenson Button visitou a Lotus para testar o Evija e o Type 72 de Emerson na famosa pista de testes de Hethel. Foi a primeira vez que Jenson viu o Evija em produção e tirou um na pista para dar uma sacudida antes do lançamento do Evija Fittipaldi. Rapidamente acelerando Jenson dirigiu o carro pela pista de teste de 3,5 km, testando o passeio, manuseio e desempenho do carro. Ele também foi visto liberando o poder em várias partidas. Cheio de elogios quando ele saltou do banco do motorista do carro de produção mais potente do mundo. Jenson comentou: “Parece um motor a jato! Você pensa em um EV como silencioso, mas não é. O torque é astronômico. É incrível, coloca um grande sorriso em seu rosto. Parece uma nave espacial, a dirigibilidade e a direção no volante certamente permitem que você saiba que está dirigindo um Lotus; Estou impressionado com a agilidade dele. É um Lotus do futuro e mal posso esperar para dirigir meu próprio Evija.”
Aerodinâmica com desempenho de ponta
Uma impressionante peça de design automotivo contemporâneo – o trabalho de uma equipe liderada pelo diretor de design da Lotus, Russell Carr – o Evija apresenta um dramático túnel Venturi através de cada quarto traseiro, dando-lhe uma presença verdadeiramente de tirar o fôlego. Essa “porosidade” significa fluxo de ar otimizado, com ar canalizado não apenas sobre, sob e ao redor do Evija, mas através dele, maximizando a força descendente e minimizando o arrasto. Seu divisor dianteiro ajuda na aderência enquanto canaliza o ar de resfriamento para a bateria, motores elétricos e freios, e recursos aerodinâmicos ativos, como um DRS (Drag Reduction System) no estilo Fórmula 1, conferem ao Evija um desempenho de ponta. Com dinâmica de condução supervisionada pela equipe de Gavan Kershaw, o mundialmente renomado Diretor de Atributos de Veículos da Lotus, o Evija é um carro como nenhum outro.
Chassi monocoque de fibra de carbono de peça única
O primeiro carro de estrada da Lotus a apresentar um chassi monocoque de fibra de carbono de peça única, a cabine – desde os assentos de corrida totalmente ajustáveis até o volante multifuncional – é o auge do design e tecnologia de carros de estrada inspirados no automobilismo. Assim como o Lotus Evija está definindo uma nova era de puro desempenho elétrico, o Lotus Type 72 continua sendo o carro de corrida de maior sucesso não apenas de sua época, mas da história da F1. Em 2019, a revista Autosport o nomeou o maior carro de F1 de todos os tempos. Uma revelação tanto na prancheta quanto na pista, o Type 72 foi o primeiro carro de corrida a incorporar a aerodinâmica como parte de seu design inicial. A asa traseira integrada e o divisor dianteiro foram projetados especificamente para permitir que o carro corte o ar ao mesmo tempo em que cria uma força descendente vital.
A entrada de ar do Type 72 foi realocada acima da cabeça do motorista, garantindo que o ar limpo e imperturbável pudesse ser sugado diretamente para o motor, enquanto seus radiadores foram colocados nas cápsulas laterais do carro e não no nariz. Isso não apenas aumentou a eficiência de resfriamento, mas melhorou a distribuição de peso – e, portanto, o desempenho – no processo. A mesma abordagem também foi adotada para os freios, montando-os no interior e não em cada roda para ajudar no resfriamento, pois os topos dos discos se projetavam pela carroceria. O Type 72 foi o primeiro do que se tornou o tradicional design de “cunha sobre rodas” que logo inspirou todos os outros competidores do grid.
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